
"Eu não gosto de parecer nada. Eu quero ser. E se eu sendo, parece alguma coisa que as pessoas não gostam, eu prefiro que pareça o que elas não gostam, do que eu não ser quem eu sou."
Essas palavras ressoam profundamente em mim, como um mantra de autenticidade em um mundo que muitas vezes nos instiga a sermos algo que não somos. Em uma era de filtros e fachadas, de pressões sociais e expectativas irrealistas, a busca pela verdadeira essência tornou-se uma jornada cada vez mais desafiadora e, ao mesmo tempo, mais vital.
Para mim, essa busca pela autenticidade não é apenas uma escolha, é uma necessidade. É a ânsia de despir todas as máscaras, de revelar minha verdadeira essência sem medo de julgamentos ou rejeições. Porque, no fundo, descobri que a única opinião que realmente importa é a minha própria.
Não é fácil resistir à pressão de se encaixar em padrões pré-estabelecidos, de seguir o rebanho em vez de traçar o próprio caminho. Mas prefiro mil vezes ser a estranha, a incompreendida, do que renunciar à minha própria autenticidade em nome da aceitação superficial.
E se por vezes isso significa ser mal compreendida, ser vista como algo que as pessoas não gostam, então que assim seja. Prefiro ser odiada pelo que sou do que amada por algo que não sou.
"Posso não ser perfeita, mas a cada amanhecer, me comprometo em ser alguém melhor do que fui no dia anterior. Essa jornada de autodescoberta e crescimento é suficiente para encher meu coração de gratidão e esperança. Cada pequeno passo em direção à evolução pessoal me enche de orgulho e me motiva a seguir em frente, mesmo diante dos desafios que a vida possa apresentar.
Entendi que viver em função da aprovação dos outros não é viver de fato, mas sim representar um papel que não me pertence. Por isso, decidi ser sempre eu mesma, autêntica e genuína em cada momento. Não há nada mais libertador do que abraçar minha verdadeira essência, sem medo do julgamento alheio
Então, hoje e sempre, escolho ser eu mesma. Sem concessões, sem arrependimentos. Porque no final do dia, a única coisa que verdadeiramente importa é poder olhar no espelho e reconhecer a pessoa que vejo refletida lá - autêntica, genuína e completamente livre.
Sheila Fernandes
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